Hoje deu saudades da minha pós graduação. Muitas aulas sobre desenvolvimento de equipes, liderança, gerenciamento eficaz, enfim, desenvolvimento gerencial em geral. Contato com mestres e doutores no assunto, muito conhecimento em um ano. Para relembrar, comecei a procurar alguns textos para leitura e encontrei um bem legal sobre auto-estima. Afinal, temos que mantê-la em alta para tornar cada dia melhor que o outro.

Vou replicar abaixo um pedaço de um grande material que encontrei, escrito por Nathaniel Branden.

OS COMPORTAMENTOS QUE GERAM AUTO-ESTIMA SÃO TAMBÉM UMA MANIFESTAÇÃO DE AUTO-ESTIMA

Quem vive conscientemente alimenta e sustenta a auto-estima; e inversamente que é dotado de auto-estima age com consciência pois sente a eficácia própria de seu espírito.

Quem aceita a si mesmo constrói auto-estima; é a auto-estima, por sua vez, favorece a aceitação de si, pois em sua mente o valor não está em questão, nem sob julgamento.

Quem é responsável perante si mesmo fortalece a auto-estima; e a auto-estima, por sua vez, propicia atitudes de responsabilidade pessoal – pois a passividade, as desculpas, as evasivas e o sentimento de dependência o afastam de si mesmo e tornando-no seu próprio inimigo.

Quem tem segurança interna desenvolve a auto-estima; e a auto-estima, por sua vez, se manifesta nessa atitude – pois a confiança dá força ao desejo de realizar algo.

Quem age com integridade gera auto-estima; e a auto-estima, por sua vez, inspira a integridade – pois o amor para consigo mesmo não é algo que se queira sacrificar.

O importante é que a causalidade corre das duas direções.

Quem consegue compreender isso tem o poder (pelo menos até certo ponto) de escolha. O poder da escolha representa o poder de elevar a auto-estima a partir do ponto em que se esteja, por mais difícil que isto pareça nos estágios iniciais.

Quem deseja saber como atuar de maneira mais consciente verá que é útil, por exemplo, perguntar de si para si: O que eu faria (ou faria de outra forma) se acrescentasse mais 5 por cento de consciência às minhas atividades diárias? Ou ao trato com as pessoas? Ou aos desafios de minha carreira? Ou se eu acrescentasse mais 5 por cento de consciência à realização de nossa missão, à tarefa de reformular a estratégia, à abertura de novos canais para a criatividade individual e a inovação na empresa – que medidas eu deveria tomar? Existem fatos que eu precise analisar e dos quais tenho fugido?

Se eu tivesse agido com mais 5 por cento de auto-aceitação, responsabilidade pessoal, auto-afirmação, determinação ou integridade, que novos comportamentos eu teria tido? Acaso estou disposto a começar agora?

Se eu admito que acrescentar 5 por cento de auto-estima no trato com as pessoas fará com que eu os trate mais generosamente, porventura estaria disposto a fazer isso agora? Se eu sei que, com um grau mais elevado de auto-estima, protejo melhor a equipe que eu dirijo, acaso eu poderia fazer isso agora? Se eu reconheço que com um grau mais elevado de auto-estima eu enfrentaria mais diretamente os fatos, por que não escolher essa atitude agora mesmo?

Se uma auto-estima saudável proporciona um meio inestimável de se atuar eficazmente no ambiente de trabalho, o oposto também se aplica: o aprendizado e a prática da ação eficaz no ambiente de trabalho podem ser uma disciplina fortalecedora da auto-estima. O trabalho pode ser um veículo de desenvolvimento pessoal. Com essa perspectiva em mente, vamos abordar os desafios de se criar uma organização com alto nível de desempenho.